Refatoração
A Refatoração Arquitetura e Processos com Dragon1:
Redesenhar as Soluções de Negócios e TI da Empresa
A refatoração é uma atividade essencial para manter a saúde e a agilidade de longo prazo de qualquer organização. Utilizar o Dragon1 como sua plataforma de Transformação e Arquitetura Empresarial (ETA) permite repensar, redesenhar e revisualizar a complexidade atual, além de criar designs limpos e à prova de futuro baseados em sólidos princípios de arquitetura.
Definição de Refatoração segundo o Dragon1
No contexto do Dragon1, refatoração é o repensar e redesenhar processos e sistemas com base em regras, princípios e padrões, mas estritamente sem adicionar novas funcionalidades ou recursos. O objetivo é a otimização arquitetônica: reduzir a complexidade, aumentar a substituibilidade, estabilidade, manutenibilidade, resiliência e agilidade — tudo isso sem alterar ou adicionar funcionalidades.
A Jornada da Refatoração: Do Emaranhado ao Organizado
A transformação de uma arquitetura complexa e fortemente acoplada para uma estrutura modular e ágil é impulsionada por uma visão arquitetônica clara, conforme visualizado abaixo:
Estado Atual (Emaranhado) → Estado Alvo (Desemaranhado, abaixo)
Diagrama conceitual mostrando a necessidade de migrar de sistemas hiperconectados e de alto risco para uma arquitetura modular, limpa e substituível.
O Estado Atual: A Armadilha da Complexidade
Muitas organizações se encontram presas em uma arquitetura que evoluiu organicamente, resultando no que frequentemente é chamado de “Grande Bola de Lama”.
O Problema: Hiperconectividade
Considere um cenário em que cada aplicação principal está conectada a todas as demais por meio de inúmeras interfaces ponto a ponto. As tarefas dentro de processos críticos dependem de integrações rígidas entre vários sistemas, e os principais aplicativos compartilham um único e gigantesco banco de dados.
O Resultado: O sistema torna-se tão interconectado que é impossível substituir uma parte ou um sistema inteiro sem provocar falhas imprevisíveis em todo o ambiente. Atualizar tecnologias, corrigir vulnerabilidades de segurança ou reagir a mudanças no negócio torna-se extremamente caro e arriscado.
A Abordagem Dragon1: Princípios e Padrões
O Dragon1 oferece a estrutura necessária para definir e aplicar regras de arquitetura que reduzem a complexidade. Ao visualizar as dependências, os arquitetos podem impor princípios específicos e introduzir padrões que orientam o redesenho rumo a uma estrutura modular e limpa.
Três Principais Princípios de Refatoração
Diagrama representando os três principais princípios de refatoração em ação. - 1. Princípio do Desacoplamento: Os componentes devem interagir por meio de interfaces padronizadas (APIs) e não devem depender da implementação interna ou do armazenamento de dados de outros componentes.
- 2. Princípio da Separação de Responsabilidades: Cada etapa de processo, módulo de aplicação e sistema deve ter uma — e apenas uma — razão para ser alterado.
- 3. Princípio da Propriedade de Domínio de Dados: Os dados devem ser de propriedade e mantidos por um único sistema. Outros sistemas podem acessá-los por meio de serviços, mas não podem escrever diretamente no banco de dados de origem.
Três Padrões Centrais de Refatoração
Diagrama ilustrando os três padrões centrais de refatoração. - 1. Padrão de Aplicação: Microsserviços (ou Monólito Modular): Divida aplicações monolíticas grandes em pequenos serviços independentes, baseados em capacidades de negócio, aplicando o Princípio da Responsabilidade Única.
- 2. Padrão de Integração: Arquitetura Orientada a Eventos (EDA): Substitua chamadas diretas e síncronas por eventos assíncronos que fluem por um barramento de mensagens. Isso força o desacoplamento e reduz drasticamente as dependências diretas entre os sistemas.
- 3. Padrão de Processo: Abstração de Tarefas: Separe a tarefa lógica (por exemplo, “Verificar Cliente”) do sistema que a executa (por exemplo, “Sistema de CRM”). O processo interage apenas com um serviço genérico, tornando o sistema subjacente facilmente substituível.
O Estado Futuro: O Cenário Otimizado
Estado Atual (Emaranhado, acima) → Estado Alvo (Desemaranhado)
Diagrama conceitual mostrando o resultado da refatoração: a transformação de sistemas hiperconectados e de alto risco em uma arquitetura modular, limpa e substituível.
Refatorando Arquitetura e Processos
Ao aplicar esses princípios e padrões, o blueprint Dragon1 transforma a teia complexa existente em uma arquitetura limpa, em camadas e modular.
Alcançando Agilidade
A arquitetura de processos e aplicações resultante deixa de ser complexa e interligada, tornando-se clara e gerenciável. As conexões rígidas e fortemente acopladas são substituídas por contratos padronizados e bem definidos.
O Resultado: Substituibilidade
Graças aos princípios arquitetônicos aplicados, agora é totalmente possível:
- Substituir Aplicações em Sistemas: Uma aplicação legada pode ser recriada ou trocada sem impactar dezenas de outras, já que todas se comunicam por meio de APIs ou fluxos de eventos padronizados.
- Substituir Módulos em Aplicações: Módulos internos podem ser atualizados ou substituídos (por exemplo, migrando um serviço para um novo microsserviço) porque seus acessos a dados e responsabilidades estão isolados.
- Substituir Tarefas em Processos: A tecnologia que suporta uma tarefa de processo pode ser atualizada (por exemplo, substituindo um robô RPA por um serviço de IA) sem a necessidade de redesenhar todo o processo de negócio.
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